Dalva Agne Lynch
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FLORES BRANCAS
(do livro "Nos Jardins Sagrados")
Envia-me flores!
Não importa que o gesto
seja apenas circunstancial.
Ou mesmo mentiroso.
Hoje seria bom receber flores...
Brancas, de preferência.
Eu as poria em um jarro de cristal
límpido e puro como deve ser a vida
e o amor e a carícia.
Olharei as flores
e pensarei em dias de sol no parque
onde nunca andamos
com cisnes brancos deslizando no lago.
Afinal, andar no parque em dias de sol
é para quem tem direito
a andar no parque em dias de sol.
De mãos dadas, de preferência.
Pensarei em andar de mãos dadas
como nunca andamos
e farei um poema sobre flores e cisnes
e parques em dias de sol.
E vou esquecer os quartos escuros
as palavras de desencanto
as mãos sem flores
os dias sem sol...
Por isto
envia-me flores!
Brancas, de preferência...
(do livro "Nos Jardins Sagrados")
Envia-me flores!
Não importa que o gesto
seja apenas circunstancial.
Ou mesmo mentiroso.
Hoje seria bom receber flores...
Brancas, de preferência.
Eu as poria em um jarro de cristal
límpido e puro como deve ser a vida
e o amor e a carícia.
Olharei as flores
e pensarei em dias de sol no parque
onde nunca andamos
com cisnes brancos deslizando no lago.
Afinal, andar no parque em dias de sol
é para quem tem direito
a andar no parque em dias de sol.
De mãos dadas, de preferência.
Pensarei em andar de mãos dadas
como nunca andamos
e farei um poema sobre flores e cisnes
e parques em dias de sol.
E vou esquecer os quartos escuros
as palavras de desencanto
as mãos sem flores
os dias sem sol...
Por isto
envia-me flores!
Brancas, de preferência...
Dalva Agne Lynch
Enviado por Dalva Agne Lynch em 24/08/2013
Alterado em 26/05/2016
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Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
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