Dalva Agne Lynch
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Textos

Visite o lindo site da Editora  Blocos - www.blocosonline.com.br - onde este texto foi publicado!  Você vai adorar. 
Na foto acima, Marc Fortuna e eu mostramos a Antologia Blocos 2000, à mesa com outros autores da Editora.

Abaixo, três de seus lindos editores me entrevistam:

Perguntas de: Leila Míccolis

1 - Onde você nasceu?

Porto Alegre, Rs, Brasil

2 - Reside em outro lugar? Qual e por quê?


São Paulo, SP - coisas da vida...


3 - Solteira/o? Casada/o? Filhos? Fale um pouco sobre o amor na sua vida.


Separada, cinco filhos. Amor tem sido minha força motriz desde que me conheço por gente. Xiii... será que sou gente? Poeta é tribo à parte dos demais humanos!


4 - Que livro(s) você editou pela Blocos (nome da obra e ano)


"Poetas 2000" (antologia), em 2000. E "A Ave e o Vento", se tudo der certo.


5 - Quais suas outras ocupações e preocupações, além da Literatura?

Sou artista plástica, tradutora de Inglês e Espanhol, e Mestra Magista.



6 - Do que você se arrepende mais na vida? E do que você mais se vangloria?


Nao me arrependo de nada, porque dos erros tirei lições de vida. E de nada posso me vangloriar tampouco, porque vanglória me cegaria para os erros, de forma que perderia as lições que ainda preciso aprender.


7 - Como você definiria sua obra?


Meus livros e meus quadros sao meus filhos preciosos, saídos do meu amor e trabalhados com carinho e esforço.


8 - Algum esporte? Alguma mania?


Gosto de caminhar. Mania? Acho que não. Mmm... Amor é mania?
.

9 - Cite seus autores, músicas e filmes inesquecíveis.


Autores: Chaim Potok e Fernando Pessoa; música: Beethoven e heavy metal; filmes: A Lista de Schindler, Fantasia I, e diversos de Buñel


10 - Alguma experiência engraçada, curiosa ou dramática ocorrida devido à algum texto (poesia ou prosa) que você escreveu?


À parte de receber diversos textos meus assinados como sendo de "autor desconhecido"? Vejamos: capítulos inteiros de meu primeiro livro, "Heavenly Elite" (Elite Celestial), saíram em diversos periódicos e revistas dos Estados Unidos assinados pelo Diretor do Centro Cristão de Pesquisas. Como explicação, ele alegou que a história era boa demais para ficar no anonimato de uma autora desconhecida... Nota: o original era em português, então... como ele poderia tê-lo escrito? O livro será republicado em breve — ainda em inglês. Tentei publicar no Brasil, a pedido de diversas entidades, mas os editores brasileiros a que me dirigi se negaram a publicar os originais em português devido ao caráter altamente controverso do assunto, já que lida com o problema do fanatismo religioso.


11 - Vida e obra precisam caminhar juntas ou podem tomar rumos diferentes e até contraditórios?


Cada qual com seu cada qual. Minha obra é fruto direto de minha vivência, então, no meu caso, diria que caminharam (até agora) juntas.


12 - Entre aquela viagem ou aquele carro que você tanto sonhou e a publicação de seu livro com tiragem de 10.000 exemplares, qual dos dois você escolheria?


O LIVRO!!!


13 - Que personagem de ficção você gostaria de ser na vida real?


Xiii... Nunca pensei nisso!


14 - Você já cometeu alguma gafe ou indiscrição literária?


Já - dois de meus livros lidam com os abusos perpetrados à fé alheia (principalmente a jovens inexperientes) por grupos e seitas religiosas, e isto me valeu ter meus livros recusados por diversas editoras, sendo que uma delas foi inclusive ameaçada por um dos grupos mencionados em um dos livros.


15 - Qual seria (ou será) a maravilha do século 21?


O mundo virtual.


16 - Você comemora o Dia Nacional da Poesia ou do Livro? De que forma?


Nem sei quando é... que vergonha!


17 - Que autora ou autor você escolheria para ficar a sós numa ilha deserta e por quê?


Eliana Mora e Di Cavalcanti. É só ler os poemas dos dois para saber a razão: não haveria tédio. Talvez a gente quebrasse o pau, mas tédio - nunca.

Perguntas de: Fernando Tanajura Menezes


1) O que você gostaria de perguntar a um escritor? (consagrado ou não)


Conforme o escritor! Com Chaim Potok eu conversaria a respeito de Judaísmo; com Fernando Pessoa, que foi um Iniciado, coisas de Misticismo. Também já fui apaixonada por um escritor, e as conversas eram infindas. Meus melhores amigos sao escritores, meu Amado é poeta. Mmmm...existe mundo para além das páginas escritas? Rs.


2) Como escritor/poeta o que gostaria que lhe fosse perguntado em uma entrevista?


Como poeta, acho que gostaria de falar de minhas (meus!!!) musas, que para sempre me encantam. Como escritora, gostaria que me dessem a chance de falar ao vivo sobre coisas que nem na página impressa me permitem — pelo menos aqui no Brasil. Nao há nada pior neste mundo do que o fanatismo religioso, e a subversão mental que o medo provoca quando alguém que sabe lidar com palavras usa-as para aprisionar a mente de outrem através do medo.


3) O que mais detestaria que lhe perguntasse se a entrevista fosse ao vivo?


"O que fez você se tornar escritora?" Resposta: "Ora, moço, eu nao me tornei escritora — foi de nascença!"

Perguntas de: Ricardo Alfaya


1) Por que você escreve?


Compulsão, vício, loucura, insensatez.


2) O que você considera mais importante para que uma poesia seja classificada como de boa qualidade?


Atingir seu alvo: o coração e/ou a mente do leitor.


3) Que autores influenciaram sua forma de escrever?


Outra vez: Fernando Pessoa e Chaim Potok. Na poesia, cito também Mário Quintana e Pablo Neruda.


4) Sente o escrever como missão, lazer, prazer ou como conditio para a sobrevivência? Você acha que poderia parar de escrever?


Para mim, é impossível parar de escrever. É compulsão, vício, necessidade.


5) No seu entender, o compromisso social é uma condição essencial para um bom escritor?


Não, claro que não. Ao mesmo tempo, para mim, sim — ou não lutaria para publicar material altamente controverso como fanatismo religioso.


6) Que influência a Internet exerceu em sua escrita?


Fez-me confiar mais em mim mesma. A história é muito comprida. Eu parei de escrever em português nos meados dos anos 70, e foi preciso o encorajamento de colegas da net para voltar a utilizar o idioma pátrio como meio de expressão. Afora meu último livro, "A Lei da Vontade", o "Elite Celestial" que deu lugar ao livro do mesmo nome, e grande parte de "A Ave e o Vento", o original de meus outros trabalhos sao todos em inglês. Ou seja, a influência da net foi decisiva no meu retorno ao português como idioma de expressão artística.


7) Você acha que sua escrita poderá vir a afetar de alguma forma a realidade?


Inteiramente. Escrevi apenas um livro de ficção. Os demais sao de outro teor, ou seja, mais como denúncia do que qualquer outra coisa. Mesmo os poemas que escrevo, ainda que de amor, têm um cunho rebelde.


8) Que qualidade considera fundamental num escritor?

Coragem. Caso contrário ele vai ser sempre um açougueiro ou padeiro que pensa ser escritor. Ser escritor é passar vergonha, é renunciar a muita coisa, é suportar críticas sem se deixar abater. É ser, acima de tudo, um ególatra sem limites: ele crê que é escritor!


9) A crítica literária ajuda ou atrapalha?


Ajuda. Devemos aprender dos erros — e aprender a aturar os imbecis.


10) É notório que existe uma quantidade enorme de escritores, sobretudo no campo da poesia, em detrimento do número de leitores. A grande quantidade é
para você um incentivo ou um desalento?


Um enorme incentivo. Todo poeta é também, e principalmente, um leitor. Se um leitor gosta do que escrevo, atingi meu objetivo. Se um leitor-poeta gosta do que escrevo — fico deveras lisonjeada.


11) O que acha que poderia ser feito, se é que poderia, para que mais pessoas se interessassem pela literatura?


Fazer com que os livros fossem mais acessíveis. Em um país onde o salário é menos de duzentos reais, como pode se esperar que alguém gaste 10% disto EM UM LIVRO????


12) Que ambiente você prefere para escrever?


Qualquer um. Um de meus poemas premiados foi escrito na balbúrdia de um bar gay. Outro, na quietude de uma noite enluarada no Horto Florestal.


13) Manhã, tarde, noite - Existe um horário que lhe seja mais propício ao escrever
ou isso lhe é indiferente?


Indiferente. Produzo mais à noite, mas prefiro o dia para fazer pesquisa. Quer dizer, durante o dia coleto material, à noite monto a matéria. Na poesia, porém, escrevo quando transborda o coração. Minha poesia sai direto do sentimento.


14) Você utiliza algum artifício que o induza a um estado de espírito favorável à escrita?


Não. Já vivo um pouco fora deste mundo.


15) O que é melhor: escrever ou ver publicado?


Ah, meu querido, que pergunta! Escrever é compulsão. Publicar é puro prazer (depois de um trabalho duro que faz você se perguntar por que cargas d'água foi inventar essa de escrever).


16) Escrever em computador, à mão ou em máquina de escrever. Faz diferença para você?


O poema que fiz no bar gay foi escrito com esferográfica no guardanapo de pano do bar (deixei lá — eles me deram uma cópia. Rs). Mas o segredo é: a maioria de meus poemas são escritos em e mails, com fundo musical. Quer dizer, escritos ao som da música, direto no corpo do e mail. No resto, como preciso fazer pesquisa, ou utilizar livros de referência, escrevo ou no micro, ou em um bloco de notas.


17) Qual a pergunta que você gostaria que eu lhe tivesse feito e que não fiz?


"Sobre o que você gosta de escrever?" — pergunta idiótica, mas olha — sem dúvida saía um poema! Rs.

Dalva Agne Lynch
Enviado por Dalva Agne Lynch em 28/03/2008
Alterado em 28/03/2008
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