Dalva Agne Lynch
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O BOM E O MAU
Dalva Agne Lynch
E se eu lhe disser que isto acontece em todas as facetas da vida - o mau, o desonesto, o canalha, vence e se fortalece - o bom cai e é pisoteado?
No entanto, o que permanece, o que se eterniza, são os pequenos e bons. E como? - você perguntaria, pensando em um Hitler, em um Napoleão.
Esses aí, e todos antes e depois deles, se eternizaram na História apenas. Os bons, cujos nomes talvez homem nenhum jamais recordará, se eternizaram através da vida de todos aqueles a quem tocaram.
Vida gera vida - e cada vida está aqui e agora porque algum outro ser sacrificou algo para que essa vida florescesse.
Veja bem - o furacão passa, destruindo tudo, e se vai como viera. Sua lembrança permanecerá, talvez para sempre, na História do mundo, mas ele mesmo se foi. Enquanto isto, a árvore que ele derrubou e destruiu se levantará através da semente caída na terra, e a essência da árvore se perpetuará naquelas outras árvores que germinaram pela sua morte.
Assim é a perpetuação do bom: a sua semente é eterna, a sua essência é imortal, porque se reproduz.
A semente do mau morre com ele, porque é infértil. As pessoas se lembrarão de suas crueldades e tremerão, mas a própria mente delas existe apenas porque um ato de infinita bondade deu-lhes a luz.
Nunca, mas nunca esqueça: para cada mau que se levanta em rampagem, vinte mães dão vida e sangue por seus filhos. E mães não fazem notícia - mas quem estaria aqui, se não fosse por elas?
Não se deixe enganar: enquanto existirem mães e artistas, o mau só terá nome na História. No coração do mundo, o que perdura é a força da natureza se renovando através da força da CRIAÇÃO.
fig. animação da autora, sobre uma fig encontrada na Net
Dalva Agne Lynch
E se eu lhe disser que isto acontece em todas as facetas da vida - o mau, o desonesto, o canalha, vence e se fortalece - o bom cai e é pisoteado?
No entanto, o que permanece, o que se eterniza, são os pequenos e bons. E como? - você perguntaria, pensando em um Hitler, em um Napoleão.
Esses aí, e todos antes e depois deles, se eternizaram na História apenas. Os bons, cujos nomes talvez homem nenhum jamais recordará, se eternizaram através da vida de todos aqueles a quem tocaram.
Vida gera vida - e cada vida está aqui e agora porque algum outro ser sacrificou algo para que essa vida florescesse.
Veja bem - o furacão passa, destruindo tudo, e se vai como viera. Sua lembrança permanecerá, talvez para sempre, na História do mundo, mas ele mesmo se foi. Enquanto isto, a árvore que ele derrubou e destruiu se levantará através da semente caída na terra, e a essência da árvore se perpetuará naquelas outras árvores que germinaram pela sua morte.
Assim é a perpetuação do bom: a sua semente é eterna, a sua essência é imortal, porque se reproduz.
A semente do mau morre com ele, porque é infértil. As pessoas se lembrarão de suas crueldades e tremerão, mas a própria mente delas existe apenas porque um ato de infinita bondade deu-lhes a luz.
Nunca, mas nunca esqueça: para cada mau que se levanta em rampagem, vinte mães dão vida e sangue por seus filhos. E mães não fazem notícia - mas quem estaria aqui, se não fosse por elas?
Não se deixe enganar: enquanto existirem mães e artistas, o mau só terá nome na História. No coração do mundo, o que perdura é a força da natureza se renovando através da força da CRIAÇÃO.
fig. animação da autora, sobre uma fig encontrada na Net
Dalva Agne Lynch
Enviado por Dalva Agne Lynch em 14/05/2008
Alterado em 18/06/2011
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